Rômulo, de ostentação para o quiet luxury (com identidade)
Foram 10 anos trabalhando com moda. De fotografia, ao mercado finaanceiro. Mas antes disso, foram mais de duas décadas como alguém que não trabalhava na área, mas respirava por viver em uma casa onde todo o restante da familia atuava no setor. Do senimento de obrigação, quando era pressionado pela familia a usar alfaiataria em vez de roupas esportes - e eles estavam "certos" - a um período onde roupas de grife eram prioridade no código de vestimenta. Até chegar a decisão de que não queria mais trabalhar na área, e mesmo após um período de reclusão, durante alguns meses usando apenas petro, a moda acabou sendo um bichinho que mexia na alma, e que fez novamente com que Rômulo voltasse a se interessar pelo assunto, e pensar no que vestir.
As roupas de grife deixaram de ser prioridade, e peças de qualidade - de grife ou não - eram o principal objetivo. Primeiro veio a fase de peças escuras, preto e eazul marinho; depois o entendimento de que em era, e do que queria representar, com a influência do movimento quiet luxury, e depois, o entendimento de que poderia deixar o seu DNA naquele que era o seu novo estilo. Um pouco de old money, quiet luxury, e uma sensualidade discreta. Traduzindo em referências de marcas conhecidas, um estilo masculino que é a combinação de Brunello Cucinelli, Ralph Lauren e Tom Ford.
Rômulo despertou para o entendimento de que não precisava de peças de roupa para que o representasse. Mas que ele fosse seguro de quem era, da imagem que gostaria de transmitir, e as roupas, uma ferramenta de expessão de tudo aquilo. Vieram as peças escuras (preto e azul marinho), as marcas fora do circuito popular, mas ainda sim, ainda existia uma chama em colocar sua identidade em meio a tudo aquilo. Dai veio o início de uma coleção de tênis coloridos samba da Adidas, para dar um toque de cor nos loooks compostos por alfaiataria, os acessórios, as jóias, os broches, bolsas, sapatos, objetos únicos, que traziam um toque de indeitidade, sem exageros.
Hoje, Rômulo se define como um homem que detém três estilos bastante conhecidos na moda: old money, quiet uxury e sensual elegante, mas tudo com um toque de sua indentidade. E entende também que não existe certo ou errado. E nem se arreppende das peças de cores verde neon que usava. "Tudo tem seu tempo, e não podemos cobrar de nós mesmos, uma pessoa que não éramos, porque o momento não pedia aquilo que não podíamos ser."
"Hoje não uso muita coisa que já usei, mas também não tenho vergonha em rever fotos de peças que não entram mais em meu closet. Apenas estou muito mais satisfeio com as peças que escolho hoje para me vestir, porque sinto que hoje, mais do que qualquer impressão que eu deseja causar, sinto que estou sendo eu mesmo. E que nao preciso de grifes, ou de etiquetas para me afirmar. Eu simpplesmente sou, independente do que estou usando. Porque sou eu queu dou poder as peças que estao em meu closet."
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